sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ele não poderia voar


       A respeito dos absurdos no Super-homem:

 
      O Super-homem precisaria de um propulsor (como uma super flatulência por exemplo) para que, a partir do Princípio da Ação e Reação (Terceira lei de Newton), pudesse atingir velocidades de órbita (pois sem asas não poderia utilizar-se do Princípio de Bernoulli, como fazem os aviões), porém, devido ao Princípio da Inércia (Primeira Lei de Newton), não conseguiria controlar o vôo. Só conseguiria se mover circularmete em órbitas concêntricas com a Terra – como os satélites e o lixo espacial que podem ser observados após o entardecer e antes do amanhecer (sugiro que tentem ver qualquer dia) - sem mudar a direção.
      Supondo que um prédio não possa ser carregado como ocorre na DC, então temos uma impossibilidade tecnológica.
      Como sabemos, toda a Tecnologia é baseada nas Leis Físicas. Nem toda a Física foi explorada, e o que já foi, ainda há de ser durante toda a existência humana.
      A Tecnologia se desenvolve rapidamente, ela se reformula várias vezes e a partir de mesmos Princípios que a Física inventa a passos bem mais curtos e lentos. Portanto, sendo aquela consequência desta,uma violação da Física é muito mais absurda do que – o que ocorre o tempo todo - uma mudança da Tecnologia (além disso, não esqueça que a impossibilidade do prédio ser carregado é uma suposição e mesmo que seja uma boa suposição, não é fato).
     O herói ser alienígena - uma vez que, para a Física, o Universo é homogêneo e isotrópico - é irrelevante (caso reste dúvidas quanto a isso sugiro ler segundo capítulo do texto “Incompatibilidade entre Ciência e Religião”).
     Agora, quanto a super força e a quase invulnerabilidade, Krypton poderia ser um planeta com gravidade e pressão atmosférica maiores que na Terra, isso explicaria cientificamente essas características do kryptoniano quando está no meio de nós.


      A Física é universal e, como tal, vale também em Krypton.